domingo, 10 de janeiro de 2010

Recupere a forma física pós-parto de forma rápida


Fonte: Estadão.com.brpublicidade
Alimentação adequada e exercícios físicos moderados fazem a mãe recuperar a forma física mais rapidamente
Perder peso e voltar à antiga forma depois de dar à luz é bem menos complicado do que parece. Embora seja uma fase difícil, especialmente para as mães de primeira viagem, é possível sim dar conta da maternidade sem se esquecer de si mesma. Passadas as primeiras semanas, e com o consentimento do médico, a mulher já pode retomar a maior parte de suas atividades.
Segundo o ginecologista e obstetra Maurício Simões Abrão, professor da Universidade de São Paulo (USP), nos primeiros sete dias após o nascimento do bebê, a ordem geral é repousar, principalmente para as que se submeteram a uma cesareana. A partir daí, a mulher pode se movimentar no ambiente doméstico. "Após esse período, a mãe já pode voltar a dirigir e fazer caminhadas mais leves."
Atividades físicas normais só são liberadas depois de 30 (parto normal) ou 40 dias (cesárea). No entanto, o médico adverte que os exercícios devem ser realizados com muita cautela, uma vez que práticas aeróbicas intensas podem diminuir a produção de leite.
Do ponto de vista físico, a recuperação é mais lenta nos casos de cesárea. "Logo nos primeiros dias, as mulheres que tiveram um parto normal com episiotomia (cortes no períneo para facilitar a expulsão do bebê) têm uma sensibilidade maior nessa região, o que dura apenas alguns dias; já na cesareana, a sensibilidade na região do corte e as dores abdominais persistem por mais tempo", informa Abrão.
Geralmente, os pontos que são dados na episiotomia são absorvíveis, isto é, não necessitam que sejam retirados, e os cuidados locais são realizados com antissépticos. No caso de haver dor, o médico indica a aplicação de gelo ou analgésicos locais. Caso os pontos da cesárea não sejam absorvíveis, são retirados de sete a dez dias após o procedimento. Nos primeiros três a quatro dias, evita-se molhar a cicatriz e usa-se apenas antissépticos locais.
A coordenadora de natação da academia Competition, Alessandra Toassa, indica exercícios físicos mais comedidos para as mulheres que deram à luz, como a hidroginástica, que é uma prática sem impactos. Caminhadas e alongamento também são recomendados. "Mesmo quem tem uma condição física melhor necessita retomar as atividades com bastante cuidado, de forma moderada, pois o corpo ainda está sob o efeito de hormônios. Há uma maior frouxidão nos ligamentos e uma perda de força muscular", adverte. Por outro lado, Alessandra destaca que os exercícios físicos são muito importantes, pois auxiliam na prevenção da depressão pós-parto, além de melhorarem a autoestima e o bem-estar da mãe.
A assessora de imprensa Ines Gianni, de 36 anos, mãe de Valentina, de 1 ano e 5 meses, arrepende-se de ter retomado os exercícios físicos há apenas dois meses. "Como não tenho babá e trabalho em casa, fico muito envolvida com minha filha e isso fez com que me acomodasse um pouco." Voltou a correr, atividade que praticava antes de engravidar, durante uma hora por dia. "Já estava com meu peso normal, mas, com a atividade física, perdi medidas e melhorei meu condicionamento, o que é essencial, pois minha filha tem muita energia. Além da melhora na estética e saúde, enquanto corro, coloco as idéias em ordem, sinto que estou fazendo algo por mim, o que é muito saudável."
A psiquiatra Luciana Porto Cavalcante da Nóbrega, também de 36 anos, mãe de Sofia, de 1 ano e 7 meses, e de Otávio, de 3 meses, recorreu, após o primeiro parto, a exercícios em casa, com o auxílio do livro Em Forma com seu Bebê, de Mirian Clark, da Panda Books - que indica práticas para se fazer no ambiente doméstico, com uso de objetos do dia a dia, como cadeira de amamentação, pacote de fraldas, etc. No entanto, quando Sofia fez cinco meses, Luciana engravidou novamente e acabou interrompendo o programa. Hoje, três meses após o nascimento do segundo bebê e faltando apenas um quilo para voltar ao seu peso ideal, já retomou os exercícios em casa, seguindo o mesmo livro. "Gostei da proposta, porque você faz exercícios sem precisar sair e pode parar para atender o bebê, retomando-os depois."
MUITA ÁGUA
Quanto à alimentação, não convém, enquanto a mãe está amamentando, abolir o consumo de carboidratos, pois isso restringe a produção de leite. "É importante manter uma alimentação saudável, composta de frutas e vegetais, para fornecer vitaminas, minerais, fibras e água ao organismo", diz a nutricionista Beatriz Botequio. São recomendados carnes e laticínios magros, carboidratos na versão integral, gorduras saudáveis (azeite e castanhas) e muita água, pois nesse período a sede aumenta. O ideal é a mãe tomar dois copos de água enquanto amamenta seu bebê. A especialista recomenda que se evite a ingestão de álcool, que altera o odor e o sabor do leite materno, e aconselha o consumo de peixe três vezes por semana.
É interessante saber que, se a mãe retorna aos exercícios físicos nesse período, cada vez que ela se exercitar, deve esperar uma hora para amamentar, segundo Eneida Bittar, enfermeira, consultora e educadora em aleitamento materno pela Universidade de Los Angeles, na Califórnia. Isso porque o ácido lático, liberado durante a prática, altera o sabor do leite, que fica mais ácido. Além disso, a mulher deve seguir a orientação nutricional acima, uma vez que perde, diariamente, de 500 a 700 calorias, devido à produção do leite.
Na maternidade, as enfermeiras costumam ensinar as mães a amamentar e a dar banho no bebê. "Hoje, costuma-se colocar o bebê para mamar no peito da mãe logo nas primeiras horas de vida. Isso faz o organismo da mãe liberar a ocitocina, hormônio que auxilia a ejeção do leite", explica Eneida. A especialista adverte que visitas em demasia na maternidade dificultam o aprendizado da amamentação.
É normal a mãe sentir um certo desconforto nas primeira mamadas, mas, se houver dor, deve pedir orientação aos profissionais, ainda na maternidade. Vale lembrar que, entre 48 e 72 horas após o nascimento do bebê, há a chamada apojadura, um processo de endurecimento da mama, que fica mais quente e sensível à dor, sendo preparada para a drenagem do leite em volume maior. Como forma de aliviar a dor, deve-se massagear os seios em movimentos circulares várias vezes ao dia.
por Marta De Divitiis

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

GRÁFICO: EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GRAVIDEZ


ATIVIDADE FÍSICA E DANÇA NA GRAVIDEZ


Resolví postar este tema tão discutido, porém tão pouco difundido!
Estou na 32a semana de gestação (oito meses completos de gravidez), sinto-me plena, feliz, mais bonita do que nunca e dançando bem melhor. Pesquisando um pouco sobre parto normal, encontrei poucas referencias quanto ao tema: a Atividade Física, a Dança do Ventre auxilia a gestante a ter um parto menos doloroso, parto normal? Concluí que sim, e estou confiante, aguardando calmamente a hora tão linda mais especial de minha vida!
veja esta reportagem

Um dos temas mais discutidos em se tratando de atividade física e saúde, é a prática de exercícios durante a gestação. A mulher grávida necessita de cuidados especiais no transcorrer de sua gravidez e isto se aplica, também, aos exercícios físicos. Mas é seguro a prática de exercícios físicos justamente durante este período especial para a mulher?
A resposta a esta pergunta vai depender de quanto tempo a mulher já vinha praticando suas atividades físicas regularmente antes da gravidez; desde que você já esteja acostumada com algum tipo de atividade física ou exercício, não há razão para suspendê-lo na gravidez. Contudo, certifique-se que seu estado de saúde esteja satisfatório a fim de que não traga riscos à sua saúde e, principalmente ao seu bebê.
O maior problema, na realidade, ocorre quando gestantes que nunca fizeram qualquer tipo de atividade física resolvem fazê-lo justamente no período da gravidez. E os fatores de risco do exercício na gestação ocorrem, não pelo fato delas estarem grávidas, mas sim pelo fato de se iniciarem numa atividade física sem estarem aptas e acostumadas à prática regular de exercício.
Numa gestação normal, o exercício é benéfico para a mãe, para o desenvolvimento fetal, e para o suprimento de leite na amamentação. Alguns médicos citam a ocorrência bem menor de complicações pós-parto nas mulheres que seguiram um programa regular de exercício durante a gestação. O trabalho de parto fica muito facilitado nas mulheres que sempre fizeram algum tipo regular de esporte ou exercício, principalmente da musculatura abdominal.
Deve-se entender que a gestação é uma condição que envolve cuidados especiais na prescrição de exercícios. Por esta razão, a gestante deve fazer visitas regulares ao seu obstetra e buscar orientação de profissionais especializados em Atividade Física para Gestantes.
A gestação não significa uma contra-indicação absoluta para exercícios físicos, desde que estes já estejam dentro de sua rotina de vida, porém deve-se ter o bom senso de praticá-los com moderação.


A prática de exercício físico durante o período de gestação
Através de nossa história, toda literatura que recomenda "exercícios" durante a gestação é sempre baseada no "senso comum". Pesquisas, quando realizadas, nunca concluem exatamente o que ocorre durante o período gestacional, pois nem médicos, nem pesquisadores, nem as próprias gestantes querem correr qualquer tipo de risco. Infelizmente, nenhum padrão de exercícios foi propriamente desenvolvido para gestantes, e alguns trabalhos domésticos são extremamente árduos do que algumas atividades físicas bem orientadas (BARROS, 1999).
Se, por um lado, a comunidade médica falha em pesquisas concretas e estabelece programas pré-natais com bases puramente cientificas, por outro lado os defensores ferrenhos do esporte promovem programas específicos desprovidos de bases cientificas, de avaliações clinicas e supervisão médica.
A única certeza que se tem é a de que nós, profissionais que vamos trabalhar com gestantes, devemos proporcionar a elas uma atividade física agradável e segura, respeitando a individualidade e, principalmente, obedecendo regras básicas de bom senso. Precisa-se ter em mente o processo que acontece durante a gestação e que provoca profundas alterações metabólicas e hormonais, modificando respostas às atividades físicas (BARROS, 1999).
De acordo com ARTAL & WISWELL, (1986) a gravidez provoca na mulher alterações fisiológicas e psicológicas que merecem ser discutidas. Por volta da 10ª semana gestacional inicia-se o aumento do volume plasmático, provocada pela retenção hidrossalina. O aumento da volemia produz um aumento do fluxo cardíaco, aumentando o volume de ejeção sistólica, e, especialmente a partir do sexto mês de gravidez, ocorre um aumento da freqüência cardíaca, em torno de 10 a 15 batimentos por minuto, ocasionado pela queda da resistência periférica.
A modificação corporal básica que ocorra na gravidez é o aumento uterino. Até, por volta da 10ª semana, o útero ainda está restrito à cavidade pélvica, mas a partir daí, seu aumento se evidencia sobre a parede abdominal. Durante a gravidez ocorre a expansão torácica, pelo relaxamento dos ligamentos intercostais e ascensão do diafragma pelo crescimento uterino, que resulta no aumento da capacidade inspiratória, no decorrer da gravidez, em até cerca de 300 ml. Modificações no nível de ventilação por minuto estão relacionadas a um aumento do volume corrente e da freqüência respiratória (ARNONI, 1996).
Para HANLON (1999), a modificação postural é um mecanismo compensatório, que tende a minimizar os efeitos ligados ao aumento de massa e distribuição corporal na gestante. Por exemplo, a hiperlordose lombar deve-se à distensão dos músculos da parede abdominal e à projeção do corpo para frente do centro de gravidade. Devido ao acréscimo do volume uterino no abdome.
Nos últimos meses de gravidez, as mulheres tendem a projetar os ombros para frente, arqueando mais que o normal a curva das costas, para encontrar um equilíbrio postural. Podem aparecer, assim, dores nas costas, pelo excessivo esforço das fáscias musculares, sendo, portanto, um fator negativo ficar por longo tempo em pé em posição fixa, ou carregar pesos.
As articulações dos joelhos e dos tornozelos tornam-se menos estáveis, e as da coluna vertebral e do quadril alcançam uma mobilidade que, apesar de modesta, expõe a musculatura dessas regiões a maior tensão.
As lesões ortopédicas, que ocorrem freqüentemente durante a gravidez podem ser devido ao hiper-relaxamento ligamentar, como também as modificações no equilíbrio da mulher. Desse modo, a hiperlordose lombar aumenta particularmente o risco de hérnia de disco (ROMEN, 1991).
Os exercícios para gestante deveriam incluir a combinação de atividades aeróbias envolvendo grandes grupamentos musculares e atividades que desenvolvessem força de determinados músculos. Normalmente, acredita-se que uma musculatura abdominal forte possa ajudar no processo de expulsão da criança. A força muscular dos membros superiores é também muito importante para carregar o bebê, que aumenta, cada vez mais, o seu peso (BARROS, 1999).
Nas prescrições iniciais de exercício aeróbio deveriam ser incluídas, no mínimo, três sessões semanais, com dias intercalados de exercício, cada uma com duração de 30 a 45 minutos. A intensidade de exercícios empregadas deve manter uma média estável da freqüência cardíaca numa faixa de 130 a 150 batimentos por minuto. A freqüência mínima é de três vezes na semana e programados em diferentes atividades, duração e intensidade. Atividades onde existam contato físico e chances de queda são desaconselhados (BARROS, 1999).
As adaptações do organismo ao exercício aeróbio no adulto sadio incluem o aumento do volume de ejeção sistólica e um aumento do debito cardíaco máximo. O objetivo desejado para todas essas mudanças é que toda e qualquer intensidade de exercício constituam um nível relativamente baixo de estresse no estado de condicionamento, o que seria evidenciado facilmente por uma menor elevação da freqüência cardíaca (PIRIE, 1989).
No entanto, na gestante, provavelmente não é o aumento das varias capacidades que constitui o resultado desejado. Mais especificamente deveria ser a manutenção do debito sistólico, a capilarização muscular e a capacidade oxidativa da célula muscular para se contrapor à diminuição dessas capacidades, devido à redução da atividade diária, regularmente observada durante a gestação.
Há muito tempo o fortalecimento dos músculos abdominais tem sido recomendado para a manutenção da postura, para ajudar na fase de expulsão do parto e para retornar ao aspecto da parte inferior do tronco antes da gravidez. Devido à grande quantidade de movimentos que requerem os cuidados com a criança, o aumento de força dos membros superiores pode ser muito útil.
Uma questão importante para a mulher interessada em continuar um programa de exercício após a concepção é quanto tempo deve esperar para iniciá-lo. Devido ao grande estresse fisiológico e psicológico do parto e às mudanças hormonais que a ele se seguem, geralmente recomenda-se que os exercícios intensos não sejam realizados antes de uma a duas semanas após o parto. Existem grandes diferenças individuais, e as regras mais lógicas a serem seguidas são o desejo da mãe em exercitar-se a sua percepção das respostas fisiológicas quando da retomada dos exercícios (SKINER, 1991).
MITTELMARK et al. (1991), referem que, no global, podemos tirar as seguintes conclusões:
Mulheres que se exercitam antes da gravidez, e que continuam a faze-lo durante a gravidez, tendem a ganhar menos peso e a parir bebês menores que os de controles.
Todas as mulheres, sem levar em conta o nível de atividade física prévio, diminuem sua atividade física com o progredir da gravidez.
Mulheres fisicamente ativas tendem a tolerar melhor a dor do parto.
E que são necessárias, para a prática do exercício físico, algumas recomendações:
Prescrição médica. Para qualquer atividade física com gestantes são necessárias sempre as prescrições e avaliações médicas, sem isso o profissional estará sujeito a correr riscos desnecessários. O médico deverá especificar as atividades que a gestante não deve executar e a intensidade ideal para o trabalho.
Não objetivar o condicionamento físico, não aumentar a atividade física de antes da gravidez. Não se deve ter como objetivo o aumento do condicionamento físico, pois com a gestante ocorre exatamente o inverso: sua resistência inicial tende a diminuir. O ideal é não aumentar a atividade física ou mantê-la desenvolvida como antes de engravidar (não deixar para começar a fazer exercícios somente ao ficar grávida).
Realizar exercícios que não levem a fadiga, com duração de no Máximo 30 minutos de atividade vigorosa, sempre entre 50% e 70% da capacidade máxima da gestante. Durante a atividade física com as gestantes, o cuidado para não cansá-la é essencial e deve ser uma preocupação constante do profissional; a parte mais "forte" da aula (parte aeróbia) deve ser de no máximo meia hora e a freqüência cardíaca não deve exceder a capacidade média individual de cada aluna.
Evitar o aumento na temperatura corporal (evitando lugares muito quentes e água no máximo a 32 graus no inverno). Durante a atividade física, a temperatura do corpo tende a subir; se o ambiente ou a água estiverem muito quentes poderá ocorrer na gestante uma hipertermia (excesso de calor). Além disso, deve-se evitar roupas muito pesadas ou quentes. Ressalta-se que as diferenças ambientais e climáticas também devem ser levadas em consideração, bem como a época do ano: inverno ou verão. Em São Paulo, por exemplo, a temperatura da água pode ser mais elevada, por volta dos 31 graus no inverno e 29 no verão; já no Nordeste, deve ser mantida em no máximo 28 graus no inverno e 26 no verão.
Evitar a perda hídrica durante a atividade física (bebendo água antes, durante e após as atividades).
Realizar as atividades de 2 a 3 vezes por semana, no mínimo, com duração de no máximo 90 minutos.
Evitar exercícios em gestantes que tenham riscos comprovados pelo obstetra responsável. Por isso, a necessidade da prescrição médica já mencionada.
Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao profissional que deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente ao médico.
Estar sempre controlando a freqüência da gestante, através de equipamentos específicos. Caso não possa contar com essa tecnologia, o profissional deve controlar as gestantes pela tomada constante da freqüência, pela própria aluna ou pelo Percept Test (observação do rosto da aluna, vendo se está com expressão cansada ou assustada). Temos ainda o Talking Test: por meio de uma ou duas perguntas, o profissional avaliará pela forma da resposta se a gestante está ofegante ou não.
Os exercícios vão, necessariamente, auxiliar para que o parto mais fácil, contribuindo de várias maneiras:
melhora na circulação sangüínea;
ampliação do equilíbrio muscular;
redução do inchaço;
alivio nos desconfortos intestinais;
diminuição de câimbras nas pernas;
fortalecimento da musculatura abdominal, e
facilidade na recuperação pós-parto.
Objetivos
Verificar a quantidade de profissionais médicos que indicam atividades físicas as suas pacientes gestantes.
Relacionar as atividades físicas sugeridas por estes profissionais.
Verificar qual o tipo de atividade física recomendada pelos profissionais médicos as gestante.
Quantificar os benefícios proporcionados pela atividade física em gestantes.
Descobrir até que ponto a atividade física não interfere no desenvolvimento do feto.
Metodologia
Para a elaboração deste trabalho de pesquisa, utilizamos, livros, revistas, artigos de Internet, folders especializados na área de Atividade Física para Gestantes e através de um questionário, pré-elaborado, e encaminhado à 08 profissionais médicos da área de Ginecologia e Obstetrícia da Cidade de Araçatuba - SP.
Resultados
Quando questionados sobre se indicavam atividades físicas no período de gestação todos os entrevistados afirmaram que sim, diferindo somente no que se refere ao período de início das atividades, 20% deles relataram que indicam atividades físicas no primeiro e no terceiro trimestre da gestação e 60% deles afirmam indicarem atividades físicas com o início no segundo trimestre de gestação (gráfico I). As atividades recomendadas pelos entrevistados (gráfico II) foram: hidroginástica 50%, caminhada 30%, hidroterapia/alongamento 10% e musculação/esportes coletivos 10%.
Gráfico I: Período em que os médicos indicam para o início das atividades.
Gráfico II: Tipo de atividade física recomendada pelos médicos para as gestantes. 87% dos entrevistados observa diferença no parto de gestantes que praticaram atividades físicas durante o período de gestação. As diferenças relatadas (gráfico III), foram: 30% tiveram uma recuperação mais rápida, 20% apresentaram benefícios psicológicos, 20% aumento no tônus muscular, 10% na pressão abdominal, 10% relaxamento muscular e 10% na abertura de bacia.
Os profissionais médicos entrevistados relataram, ainda, que as gestantes que praticavam atividades físicas durante o período gestacional ganhavam menos peso, em média de 9 kg, as que não praticavam atividades físicas ganhavam em média 15 kg durante este período.
Quando questionados, se após o parto estas mulheres voltavam ao peso de antes da gestação afirmaram que: das mulheres que praticavam atividades físicas depois de 6 meses o peso já era igual ao peso de antes do período de gestação. Nas mulheres que não praticaram atividades físicas durante o período de gestação os mesmos afirmaram que a maioria delas, não voltou ao peso de antes do período de gestação.
Gráfico III: Benefícios do exercício físico para as gestantes. Todos os entrevistados afirmaram não existir nenhuma relação quanto a diferenças no peso dos recém nascidos das praticantes e das não praticantes de atividades físicas.
Conclusões
Os profissionais médicos, que tratam das mulheres no período de gestação, estão extremamente conscientes dos benefícios do exercício físico neste período.
Que a atividade física, neste período, auxilia para que as mulheres não ganhem muito peso, possibilitando um retorno mais rápido ao peso de antes do período de gestação.
Existe a necessidade de se formar profissionais, da área de Educação Física, especializados para o trabalho com estas mulheres.
Exercícios físicos, na maioria das vezes, precisam ser modificados para sua aplicação em mulheres, principalmente no período de gestação.


Fonte: www.efdeportes.com

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ATENÇÃO BAILARINAS(OS) OPORTUNIDADE DE DIVULGAÇÃO DE SEU TRABALHO!


Agendamos Professores e grupos de alunas(os), bailarinas(os) profissionais e músicos realizarem shows e apresentações no Restaurante Árabe Al Maual:


Casa Árabe, oferece saborosa comida típica. Possui um ambiente agradavelmente decorado com charme oriental e shows variados de Artistas como Bailarinas e Músicos.

SEXTAS e SÁBADOS às 21 hrs!
Oportunidade também para Bailarinas(os) de outros estilos: Tribal, Indiano, Cigano, Jazz, Flamenco, Zambra (Andaluz) , Ballet, etc.
Envie seu portfólio e Fotos:
Farah el Faghira11 9242-1780
Dúnya Comar11 7444-5534
Al Maual -R. Bueno de Andrade, 517
Aclimação Sp-Sp (Região Central)


comunidades: ORKUT
Dança, Paixão e Arte;
Folclore Árabe;
NOITES AL MAUAL
FOTOS das Bailarinas:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

MUDANDO A MENTE PARA SE PROTEGER



Gripe Suína - Mudando a Mente para se proteger

Por Elaine Cristina (minha aluna de Fitness)

" Acho importante compartilhar o texto abaixo com voce, principalmente pelo fato de que, se nos deixarmos abater por uma ameaça qualquer, realmente o nosso sistema imunológico sofre influência e nos deixa predispostos a contrair qualquer doença, não apenas a gripe.


Gripe Suína - Mudando a Mente para se proteger
O vírus causador da gripe é chamado de Influenza.
Gripe = Influenza = Influência = não fluir, não ser espontâneo.Segundo a autora Louise Hay em seu livro “Cure seu Corpo”, o padrão de pensamentos e de comportamento de quem adquire gripe é : - Reação à negatividade. Temor.. Deixar-se influenciar pelas opiniões alheias.

E o novo padrão de pensamentos que devemos ter, em substituição ao padrão acima é:
- Estou acima de crendices e imposições sociais. Estou livre de influências e pressões.

É interessante observarmos que em casos recentes de gripes epidêmicas ou pandêmicas houve situações de negatividade e temor em caráter mundial e a população sofreu grande influência (Influenza) da opinião pública, despertando o medo e o temor em relação ao futuro.Observe abaixo um descritivo resumido de cada surto epidêmico ou pandêmico de gripe :

1) 1.918 Gripe Espanhola: após a Primeira Guerra Mundial
2) 1.933 Surto ligeiro: após a queda da bolsa de valores de 1.929
3) 1.946 Surto ligeiro: após a Segunda Guerra Mundial
4) 1.957 Gripe Asiática: após Pacto de Varsóvia ( ameaça de uma 3ª Guerra Mundial )
5) 1.968 Gripe de Hong Kong: após o início da Guerra do Vietnã ( ameaça de uma 3ª Guerra Mundial )
6) 2.004 Gripe Aviária: após ataque à NY e Guerra do Iraque ( ameaça de uma 3ª Guerra Mundial )
7) 2.009 Gripe Suína: após a Crise Financeira Mundial atual

Segundo o horóscopo chinês, o signo do porco está associado à prosperidade.
Também em várias culturas a imagem do porco está associada à cofrinhos, à fartura e à riqueza.
A principal atitude para evitarmos qualquer gripe é confiarmos no processo da vida e não sermos INFLUENCIADOS pela situação geral; não termos medo do futuro.
No caso específico da gripe suína, devemos evitar o temor em relação às questões econômicas e financeiras. Devemos confiar na Provisão Divina e na Prosperidade do Universo.

Não adquira Influenza.
Não seja influenciado!
Não se deixe influenciar pelas notícias de “Crise Financeira Mundial”.
Acredite no Futuro, acredite na Vida!Vamos FLUIR!

Abaixo um descritivo mais abrangente de cada surto epidêmico ou pandêmico de gripe:

1) A Gripe Espanhola em 1.918, que afetou 50% da população mundial, tendo matado 20 a 40 milhões de pessoas, ocorreu logo após o final da Primeira Guerra Mundial.
2) Em 1933 houve um surto ligeiro de Gripe, provavelmente ocasionada pelo temor ocasionado após a queda da bolsa de valores, em 1.929. http://www.roche.pt/sites-tematicos/gripe/index.cfm/gripe/epidemias-e-pandemias/pandemias
3) Em 1.946 houve uma epidemia ligeira de gripe, logo após a Segunda guerra mundial - 1939-1945, que não recebeu um nome específico e juntamente com as gripes de 1.957 ( Asiática ) e de 1.968 ( de Hong Kong ) foram as epidemias mais recentes da história. http://www.roche.pt/sites-tematicos/gripe/index.cfm/gripe/epidemias-e-pandemias/pandemias )
4) A Gripe Asiática, em 1957, foi precedida pelo Pacto de Varsóvia em 1.956. O Pacto de Varsóvia foi uma aliança militar formada em 1955 pelos países socialistas do Leste Europeu e pela União Soviética.
O tratado estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscou, estabelecendo um compromisso de ajuda mutua em caso de agressões militares.
O organismo militar foi instituído, em oposição à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), organização internacional que uniu as nações capitalistas da Europa Ocidental e os Estados Unidos. A Criação do Pacto de Varsóvia gerou muito temor no mundo, pois criou a expectativa de uma Terceira Guerra Mundial.
5) A Gripe Hong Kong, em 1.968 ocorreu no clima da Guerra do Vietnã, sob ameça de início de uma Terceira Guerra Mundial.
6) A Gripe Aviária, em 2.004 foi precedida pelo temor mundial de uma guerra atômica, após o atentado de 11 de Setembro de 2.001 às Torres Gêmeas e posterior guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, que começou no dia 19 de março de 2003 e que foi, por muitos, posicionada como possível início da Terceira Guerra Mundial.
7) A Gripe Suína, agora em 2.009 foi precedida pela Crise Financeira Mundial que gerou uma enorme insegurança na população mundial.

Pensem Nisso!!!"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Relatório de aulas para Iniciantes: Metodologia Farah el Faghira


A MINHAS ALUNAS E SEGUIDORAS: Nomenclaturas foram adaptadas a minha maneira de ensino, visando uma melhor aprendizagem, com base em minhas experiências em aulas com muitas Mestras da Dança no Brasil.


OBJETIVOS GERAIS: Aprendizado da Dança Oriental, com ênfase nos trabalhos de Alongamento Postural, Fortalecimento, Equilíbrio e Coordenação Motora.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Movimentações de Braços e Membros Superiores para Soltura e Fortalecimento das articulações dos Ombros, Braços e Punhos;
Movimentações de Quadris e Membros Inferiores para Soltura e Fortalecimento das Articulações Coxofemoral e Joelhos;
Alongamento e Fortalecimento da Musculatura Abdominal e Dorsal para melhora Postural.
Resumo de Movimentações Aprendidas:
MEMBROS SUPERIORES:
Seqüência de Movimentações de Braços:
Tirando Suéter (cruzando braços a frente do Tronco);
Elevação dos Braços lateralmente ao alto;
Descida dos Braços com movimentação dos punhos ondulando;
Queda do Tronco à frente, inclinando-se;
Movimento de subida do tronco com charme, “colocando a meia-calça”, punhos ondulando;
Olhar a frente em movimento de surpresa, terminar a subida girando ombros trás.
Movimentações com braços em Serpente lateralmente;
Movimentações de Punhos em círculos, com variações nas posições de Braços.
Movimentos de Peito:
Redondos em Posição Vertical (em PE);
Redondos em Posição Horizontal (deitado);
Shimies de Peito, ênfase nas movimentações alternadas de Ombros frente e trás.
Trabalhos Com Véu:
½ Tufão à frente - troca de posição de Braços, transferindo o Véu a lateral;
Tufão – Girar o Véu ao redor do tronco;
Asa de Anjo parada ou em deslocamento – uma Mao apoiada na cabeça com Véu trás, a outra realiza o trabalho, levando o Véu à frente e trás, elevando em movimento circular o Braço e descendo tanto a frente quanto trás, lembre-se de usar a força para impulsionar o Véu;
Ventania – Movimentar o Véu à frente alternando Braço a cima e abaixo;
Tenda e Saída Maia – Véu aberto posição trás, unir duas pontas lateralmente, ficando dentro do mesmo, por dentro do mesmo, fazer a passagem da ponta que não tem a abertura, por baixo da ponta que possui a abertura, você ficara a frente, o Véu trás. Para a volta, faça o mesmo com o Véu por trás de seu corpo, eleve o Véu acima da cabeça.
Maneiras de Usar o Véu, entradas:
Beduína – Use o Véu cobrindo parcialmente seu rosto e corpo, mostrando Olhos
Deslocamento lento muito sensual deslizando suavemente ate chegar à posição desejada.
Escondendo o corpo – Para entradas mais lentas.
MOVIMENTOS MEMBROS INFERIORES:
Oito Maia para cima – Desenho da Figura em posição Vertical. Lateralizaçao do Quadril com Elevação do mesmo e retorno ao eixo, repetindo a mesma movimentação para o outro lado, aos poucos você deve arredondar o movimento em um ciclo infinito;
Oito Maia para baixo – Elevação do Quadril em seu eixo, lateralizaçao e descida do mesmo em lateral, retornando ao eixo e repetindo o mesmo do outro lado, aos poucos torne o movimento infinito, lembre-se da regra: Nesta movimentação não há torção de Tronco;
Oito Egípcio para trás – Desenho da Figura em plano Horizontal. Torção do tronco com transferência de peso deixando pés livres deslocando-se a diagonal, arredondando Quadril trás, transfere o peso para o outro lado e repita o movimento;
Oito Egípcio para trás – O mesmo procedimento anterior, no entanto, o movimento arredondado e lateralizado e para frente;
Redondos – Pequeno: realizado com os pés muito próximos, utilizamos a movimentação do Quadril, enfatizando os quatro pontos: Laterais, frente e trás. Na posição à frente, realizar leve contração Abdominal e trás, alongar Joelhos. Médio: utilizamos a movimentação sem contração Abdominal, separando levemente os Pés. Grande, afastamos muito as duas Pernas, deslocando lateralmente o Quadril, em seguida transferindo o mesmo a frente, lateralmente e ao passar para trás, há uma queda do Tronco à frente, podendo utilizar movimentações de Braços e punhos;
Shimie – Transferência de peso lateralmente, com acento forte, batida de Quadril, pode ser realizada também com transferência de Quadril à frente com contração abdominal e encaixe de Quadril e trás;
Balança – Contrario ao Shimie, o acento do Quadril e para baixo, para tal efeito, devemos flexionar o Joelho do acento e levar o Ilíaco em direção ao solo, deste movimento podemos utilizar a variação dele mais acelerado, chegando ao Reboladinho;
Tremido – Movimento para usar em tudo, desde Percussão a musicas variadas. Movimentação alternada de Joelhos em ritmo acelerado, causando uma vibração na região do Quadril;
Básico Egípcio – Movimentação lateral do Quadril, com acento em baixo, em primeira posição, isto e, com um PE à frente, movimentamos o Ilíaco, para cima e para baixo, podendo realizar um contratempo com um chutinho da mesma Perna para o lado oposto, um Quadril abaixo, um chutinho, dois Quadril novamente, daí surgem às variações: Podemos repetir o movimento girando em nosso eixo, em oito tempos ou em quarto tempos;
Camelo e Ondulação Pélvica – Utilizando quatro pontos, transferimos peso a frente com o Quadril, encaixamos o mesmo, retornamos a posição inicial e desencaixamos o Quadril, podendo ser realizado o movimento com primeira posição, em meia-ponta alta com deslocamento lateral e com giro no eixo.
CONCLUSÃO:
Inicialmente notamos uma certa dificuldade em movimentações sinuosas e redondos, também dificuldade em exercícios de Coordenação Motora e Força.
Trabalhando mobilidade e Soltura da região do Quadril e Membros Inferiores já há 80% de aproveitamento nas aulas, melhora inclusive em Equilíbrio, alem da Coordenação Motora e Trabalhos de Força.
Em casos de Dores na Região Dorsal, devemos trabalhar muito mais Alongamentos e Flexionamentos, favorecendo uma melhora geral em todos os Segmentos do corpo.
Nesta primeira etapa, podemos avaliar uma grande melhora em Trabalhos de Soltura para movimentos mais lentos e Sinuosos, em posições de Braços e trabalhos com as mãos. Através do trabalho em Segmentos, chegamos ao Corpo como um todo.
Minha proposta e trabalharmos nesta segunda etapa, movimentações de membros Superiores com Coordenação Motora de Braços para Abertura e Desbloqueio desta região, e também um trabalho intenso de Quadril para desenvolvermos novas movimentações em aulas!